Um relatório da mídia americana revelou que o governo de Sana'a rejeitou propostas econômicas do Trump para cessar o apoio militar a Gaza, afirmando que a crise no Mar Vermelho só terminará quando o bloqueio e a guerra contra a Faixa de Gaza forem interrompidos. O relatório destaca o fracasso da campanha militar dos EUA no Iêmen em dissuadir o país de apoiar a Palestina e o crescente risco de envolvimento de atores regionais como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos em um conflito incontrolável.
O relatório destaca a inextricável ligação entre a guerra no Iémen e a crise em Gaza, contrariando as tentativas anteriores de Biden de separá-las.
As operações militares do Iémen, especialmente no Mar Vermelho, iniciaram-se em simultâneo com os ataques israelitas a Gaza e cessaram durante um breve cessar-fogo, retomando com a renovação das hostilidades. Os EUA, sem sucesso em persuadir Sanaa a cessar os ataques a navios ligados a Israel, suspenderam as negociações económicas entre o Iémen e a Arábia Saudita como forma de pressão, uma medida vista como punição pelo apoio iemenita à resistência palestiniana. Apesar das ofertas de incentivos económicos em troca de neutralidade em relação a Gaza, Sanaa recusou-se a ceder, reafirmando o apoio à Palestina como um princípio inegociável.
O Iêmen, liderado pelo movimento Ansarallah, tem priorizado o apoio à causa palestina, mesmo com custos econômicos significativos. Essa postura, que inclui a oposição à normalização das relações com Israel, é considerada central para a identidade política do grupo, que rejeita qualquer acordo que comprometa esse princípio. Em contrapartida, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos têm priorizado suas relações estratégicas com os EUA em detrimento da questão palestina.
Além disso, a redução da ajuda humanitária dos EUA ao Iêmen, intensificada sob a administração Trump, e a designação do Ansarallah como grupo terrorista agravaram a crise humanitária no país, impactando negativamente a população vulnerável e interrompendo programas de assistência.

De acordo com um relatório do New York Times, Israel planejou atacar instalações nucleares iranianas em maio de 2025, com o objetivo de atrasar a capacidade do Irã de produzir armas nucleares. No entanto, o então presidente dos EUA, Donald Trump, se opôs à operação, priorizando a diplomacia e iniciando negociações com o Irã, dando-lhe um prazo para um acordo. O plano israelense, que inicialmente envolvia uma combinação de operações de comando e ataques aéreos, foi ajustado para um bombardeio em grande escala devido a restrições de tempo. Dentro do governo Trump, houve divergências sobre o ataque, com alguns funcionários apoiando e outros alertando sobre o risco de uma guerra mais ampla. Trump enfatizou a Netanyahu que, embora não apoie o ataque no momento, a ação militar permanece uma opção se as negociações falharem. Autoridades iranianas alertaram que qualquer ataque de Israel ou dos EUA receberá uma resposta "decisiva e dispendiosa".

Astrónomos anunciaram a detecção de evidências promissoras de vida fora do sistema solar, centradas em observações do planeta K2-18 b, localizado a 124 anos-luz da Terra. Imagens do Telescópio Espacial James Webb revelaram a possível presença de dimetil sulfeto (DMS) e dimetil dissulfeto (DMDS), substâncias químicas associadas à atividade biológica na Terra. Embora a detecção não seja uma prova definitiva de vida extraterrestre, representa um avanço significativo na busca por sinais de bioatividade fora do nosso sistema solar, suscitando tanto entusiasmo quanto cautela na comunidade científica. A confirmação de condições adequadas à vida em K2-18 b e a fiabilidade do DMS e DMDS como bioassinaturas são questões que permanecem em investigação.