É fato intuitivo que quando o homem começa a raciocinar e a refletir diante da nebulosidade de sua alma, procurando algo, ou compreender algo, passa a estudar os pensamentos e os credos sociais, como o Capitalismo, o Comunismo, o Judaísmo, o Existencialismo, o Cristianismo, a adoção de religiões como a Idolatria, o Budismo, o Bramanismo, o pensamento apóstata, e outros similares. E depois, passa a estudar o Islam consciente e minuciosamente, refletindo sobre suas fontes de origem e procedências, que são o Alcorão Sagrado e o Preceito Purificado, e também no que foi instituído pelos estudiosos, cientistas, filósofos e pensadores Islâmicos, os quais dedicaram uma vida por inteiro nos métodos do Alcorão Sagrado e do Preceito Purificado.
Dessa forma o homem compreenderá então a grandeza do Islam, e chegará a uma verdade em que só poderia crer unicamente nela, a qual ele (o Islam) é uma necessidade da vida, é a doutrina verdadeira, é o sistema e o método mais completo.
Já passaram pela história da humanidade grandes homens, mulheres e pensadores, dos quais muitos chegaram a esta conclusão, depois de estudarem e compreenderem a essência e a grandeza desta Mensagem, ao descobrirem que ela é de sua responsabilidade nesta vida, e crer nela é o caminho da felicidade.
É essencial mencionarmos algumas destas celebridades que abraçaram o Islam depois de terem professado outras religiões, ou nenhuma, e o porquê delas terem escolhido o Islam como a religião de suas vidas, tornando-se pregadoras desta grandiosa doutrina.
Antes porém, vamos ler o que estas personalidades disseram, para que possamos conhecer as causas básicas que as impeliram a esta crença, e para que cada um dos que não crê no Islam, tal como foram estas celebridades, passe também a pensar no assunto.
O professor e pensador francês Roger Garoudi( 56), o qual era da esquerda, esclarece textualmente sobre a grandeza do Islam:
“A salvação do mundo contra sua crise só é viável através do método Islâmico, pois o Islam possui a chave da restauração e ele está privilegiado com duas regras, que são: o espírito elevado e o espírito de participação” (57).
Em outra ocasião, Garoudi declarou:
“O Alcorão nos ensina que devemos ver que há um sinal para cada fato e para cada caso nos versículos de Deus, é um símbolo nos conduzindo para uma existência mais elevada, e com ele conduz a natureza e a sociedade. E o principal objetivo de uma religião é a classificação e unificação vindos de Deus, e que a Ele retorna; e o que realiza o homem como ser humano é sua destinação à realização dos desejos de Deus. Hoje, mais do que nunca, o ocidente necessita do Islam, a fim de dar à vida um significado, e à história algum sentido, até transformar o estilo ocidental em uma estação entre o ensino e o conhecimento, ou uma estação entre o raciocínio e os meios, e no que alude à estação do raciocínio sobre os resultados, o Islam não coloca uma barreira entre o ensino e a fé.”
Pelo contrário! Ele liga e conecta ambos, por considerá-los uma unificação complementar e imparcial. O Islam convoca o homem a procurar e a pesquisar sobre o seu grandioso epílogo,
56. Intelectual, pensador e filósofo francês que ocupou o cargo de Chefe do Conselho Nacional de 1956 a 1958, o qual se converteu ao Islam em 1983, passando a ser chamado de Rajá, o que causou muita polêmica no mundo ocidental.
57. Da revista tunisiana "Jauhar Al-Islam" - Edição n° 3 de 1981.
e sobre a própria prosperidade, bem como, o Islam tem condições de reascender a esperança em nossa sociedade, suscitada com o individualismo de forma cada vez mais crescente, levando o mundo para um suicídio coletivo" (58).
O professor Haroun Mustapha Leon Al-Europi(59), Secretário Geral da "Sociedade Estatal para o Ensino dos Regulamentos das Línguas, Conhecimento e Belas Artes", disse:
"Das magnificências do Islam, é que ele foi constituído pelo raciocínio e jamais exige de seus seguidores o congelamento de sua energia e reflexão, contrariando com isso outras ideologias que obrigam seus seguidores a uma fé cega e a opiniões determinadas, sem terem a oportunidade de pensar e refletir sobre elas".
A senhora Marcella Michelângelo, de origem italiana e que também aderiu ao Islam, declarou:
"Eu encontrei no Islam o raciocínio e a reflexão, e vi o quanto os Muçulmanos crêem em Deus e em Seu Mensageiro, ele foi um humano igual a eles, porém, foi escolhido por Deus para divulgar a Mensagem da Fé para a humanidade e recitar-lhes o Seu Livro que é um Código para a vida, e organizar seus assuntos para que possam viver em harmonia, colaboração mútua e felicidade, sem falso brilho".
O Dr. Al-Hadj Abdel Karim Satio, japonês, professor de economia em uma das Universidades japonesas, disse:
"O Islam é a religião que melhor esclareceu e confirmou sobre a existência de Deus Supremo, pela situação da vida em si, e isto representa a verdade, porque Deus é a Verdade,
58. Da revista "Al-Mokhtár Al-Islami" - Edição n° 41 – 1987.
59. Editor chefe da revista "Velomat" de procedência londrina.
e esta verdade é que decresce toda a humanidade sob as mãos dos Muçulmanos, e se fosse possível e a sua dizimação, as pessoas iriam abraçar a religião de Deus às multidões".
O Dr. Grinet, que trabalhou no Parlamento francês, comentou:
"Eu analisei todos os versículos alcorânicos que aludem aos conhecimentos da medicina, da saúde e da natureza, as quais estudei desde a meninice, portanto, as conheço bem, verifiquei que todos os versículos estão em concordância com os nossos conhecimentos científicos atuais, então, sem hesitação, aderi ao Islam porque me convenci de que Mohammad veio com a verdade sincera há mais de mil anos atrás, e isto antes que houvessem professores especializados, e se tivessem existido, sem dúvida, que cada um deles iria associar os versículos alcorânicos ao que estudou, bem tal como eu fiz, e que somente desta forma ele iria aderir ao Islam, naturalmente, se ele fosse um sábio, livre das parcialidades e preconceitos".
O artista plástico Alfons Eitin Dinet (1861-1929), o qual também abraçou o Islam trocando seu nome para Naserddin, declarou:
"A religião de Deus é uma só, e o Islam veio confirmar as doutrinas celestiais que o antecederam, e reformar aquilo que os sacerdotes adulteraram, e o Alcorão Sagrado neste século, é o único Livro Celestial que nada pode atingi-lo, nem em termos de adulteração quanto de substituição, e Deus prometeu a sua preservação, conforme está afirmado no versículo: 'Nós revelamos o mencionado e Nós lhe somos Preservadores' (C. 15 - V. 9)".
O jornalista e escritor austríaco Leopold Wise (Mohammad Assad) declarou:
"Hoje, não conseguiria dizer quais são os lados que mais me atraíram, porque o Islam, a meu ver, é uma perfeita obra construída, pois todas as suas partes se formaram de maneira que, cada uma é concludente da outra, estreitando-se entre si. Portanto, nada do que está mencionado não tem a sua utilidade, e nada mais falta para mencionar, e disso tudo, resultou uma concordância equilibrada e chumbada, e talvez, tudo que há no Islam, reunindo-se os conhecimentos e obrigações, colocados numa distribuição sistemática, seja a força que fez efeito dentro de mim".
O lord Douglas Hamilton, um milionário inglês, que também abraçou o Islam, passando a ser chamado Ádel Hamilton, declarou:
"O Islam é a doutrina que consegue se opor às ondas da apostasia e da desintegração que as sociedades industriais atuais enfrentam, e o Islam irá atrair muitas pessoas de nível universitário, particularmente aqueles que se sentem sufocados pelos debates ideológicos".
Marmadoc Backthwell (1875-1936), um intelectual inglês, famoso por traduzir o Alcorão Sagrado, considerado aliás, o seu empenho mais importante, e que se converteu ao Islam com o nome de Mohammad, disse o seguinte:
"Não há benefício maior no mundo e do qual o homem pode se aproveitar, do que Deus lhe abrir o peito para o Islam, e passar a fazê-lo se orientar por sua luz, até começar a enxergar as verdades desta vida e da Eternidade, e então, conseguirá discernir entre o que lhe é de direito e o que lhe é ilícito, entre o caminho da felicidade e o caminho do infortúnio.
E eu me ajoelho diante de Deus, agradecido por esta graça majestosa com a qual Ele me agraciou e que preenche a minha alma com a verdadeira felicidade, me permitindo ficar nesta roda gigante e frondosa, cheia de frutos, e esta roda é a família Islâmica e os irmãos no Islam".