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A Equidade Divina
As Evidências da Justiça de Deus

“Deus dá testemunho de que não há mais divindade além d’Ele; os anjos e os sábios O confirmam Justiceiro; não há mais divindades além d’Ele, o Poderoso, o Prudentíssimo”. (C. 3 – V. 18)
“Deus ordena a justiça, a caridade, o auxílio aos parentes, e veda a obscenidade, o ilícito e a iniqüidade.
Ele vos exorta a que mediteis ” (C. 16 – V. 90)
“…Teu Senhor não defraudará ninguém”. (C. 18 - V. 49)


Entre os atributos de Deus Glorificado está o atributo de que Ele é justo, não oprimindo nenhuma de suas criaturas e não estabelece nada para o servo em proveito próprio na Sua prudência, porque a opressão é algo abominável e defeituoso. E só é injusto, aquele que é fraco ou aquele que necessita oprimir os
outros a fim de dominá-los ou executar seus objetivos, ou aquele que ignora o quanto esta atitude é injusta e detestável, e Deus é Poderosíssimo, Rico e Sapientíssimo, e por ter estas qualificações, Deus não necessita da opressão e tampouco a ignora, pois Ele é diligente na justiça e na imparcialidade, e com a
justiça e o direito, Ele criou os céus e a Terra e tudo que neles existe!
Deus Altíssimo disse no Alcorão Sagrado:
“…Teu Senhor não defraudará ninguém”. (C. 18 - V. 49)
“…Porém, não os condenamos; sem dúvida condenaram-se a si mesmos”. (C. 16 – V. 118)


Portanto, Deus não pratica a maldade e não a aprova ou concorda com sua prática, e tampouco ama os opressores. Pois Ele é Eqüitativo, e o eqüitativo é aquele que “não pratica o abominável e não omite algum dever”, ou seja, Deus Glorioso não pratica algo detestável, tal como a tirania e a mentira, e não faz com que o ser humano faça aquilo que é incapaz de realizar, lhe obriga a algo que é um fardo pesado e tampouco deixa as pessoas sem prestação de contas ou recompen sas depois de tê-las encarregado de cumprirem os encargos e as obrigações.


E não se omite nenhum dever. E o significado do dever em relação a Deus é a firmeza de algum interesse em Sua prudência, pois Ele não o omite, isto é, não o rejeita e deve ser realizado, tal como o envio dos Profetas, das Legislações e das mensagens celestiais, para a salvação da humanidade e sua orientação.

As Evidências da Justiça de Deus

A justiça de Deus Glorificado é evidente e nítida em tudo, assim como:


1 – A Criação e a Formação:
Nenhuma criatura foi injustiçada com a sua criação e a sua formação; e Deus criou tudo pelo direito e pela justiça. Vejamos pois a justiça divina na formação do corpo humano. Por conseguinte, deu-lhe o dom da audição, da visão, dos sentidos, do raciocínio, do movimento, da locomoção, enfim, criou-o de uma forma conveniente à sua vida nesta Terra, a fim de que viva nela.
Deus disse no Alcorão Sagrado:
“ Que criamos o homem na mais perfeita proporção” (C. 95 – V. 4)


2 – Na Fatalidade e Casualidade:
Deus é justo em tudo que diz respeito à fatalidade e casualidade, em consideração às criaturas, tal como a morte, a hora derradeira, a providên cia e os incidentes que acontecem ao homem pela fatalidade e vontade de Deus. Por isso, Ele compensa Suas criações pelas dores e pelas perdas que as assolam (pela vontade de Deus Glorificado) de forma que Ele avalia a dor que está lhes ocorrendo, e não faz isto senão pela sabedoria e conveniência dos servos, os quais não conseguem entender o seu significado.


3 – Na Responsabilidade e Legislações:
As Legislações e as jurisprudências divinas se comparam à justiça e à equidade, e nelas não há iniqüidade, e, devido à Sua imparcialidade, Ele não responsabiliza ninguém por algo que está além de sua capacidade. E Deus Supremo revelou:
“Deus não impõe a nenhuma alma uma carga superior às suas forças…” (C. 2 – V.286)
Logo, as responsabilidades e os deveres são de acordo com a capacidade do homem, e Deus Glorioso não sobrecarrega alguém com algo que este alguém não possa efetivá-lo. Por isso, o inferno é isento da obrigatoriedade de jejuar, por exemplo. E aquele que não encontra água e teme não poder fazer a ablução ritual2 ou não contar com tempo suficiente para adquirir água, deverá se limitar ao “Atayâmom”3. Enfim, os exemplos são vários, e, entre as mais expressas evidências da justiça divina está a justiça social e a justiça entre os homens em todas as ocasiões da vida, opondo-se contra os
tiranos e sendo contrários às suas opressões e abusos de autoridade.
Deus Supremo disse no Alcorão Sagrado:
“ Deus ordena a justiça e a bondade…” (C. 16 – V. 90)


4 – Das Confirmações da Justiça Divina:
Deus favoreceu o homem com o direito de escolha, e o ser humano procede de acordo com a sua opção, pois somente ele poderia dar preferência à prática do bem, tal como auxiliar o mais fraco e necessitado, acatar os pais, orar, ser justo, ser caridoso, respeitar os direitos do próximo, etc, ou, somente ele poderia dar primazia à prática do mal, tal como a opressão, o assassinato, a embriagues, o uso de drogas, o roubo, a preguiça e outras maldades. E Deus não obriga ninguém a praticar algo, mesmo que o homem venha a merecê-lo, seja por recompensa ou punição. Contudo, Deus dá ao homem o direito de escolha. Logo, Ele lhe dá o merecido, de acordo com a sua escolha, boa ou má, pune aqueles que preferiram a desobediência e gratifica os que escolheram a obediência. E Deus disse no Alcorão Sagrado:
“E lhe indicamos os dois caminhos?”. (C. 90 – V. 10)
Isto é, esclarecemos-lhe os dois: o caminho do bem e o caminho do mal.
E Deus Altíssimo também disse:
“Em verdade, assinalamos-lhe uma senda, quer fosse agradecido, quer fosse ingrato”. (C. 76 – V.3)


5 – Das Confirmações da Equidade Divina:
É a recompensa através de uma existência boa e tranqüila no mundo da Eternidade para o benévolo, e a punição para o perverso pelas suas maldades, e não fossem as recompensas, o bondoso e o malévolo se igualaram, e isso seria injusto aos olhos de Deus.
Assim como está mencionado no Livro de Deus, o Alcorão Sagrado: “Deus criou os céus e a terra com prudência, para que toda a alma seja compensada segundo o que tiver feito, e ninguém será defraudado”. (C. 45 – V.22)


6 – Da Equidade de Deus Glorificado:
Ele não pune alguém pelos atos de seu semelhante, exceto que tenha sido o motivo ou o mandante para tais atos. Nesse caso, ele seria o cúmplice nesta responsabilidade.
Deus Supremo revelou no Alcorão Sagrado:
“…e nenhum pecador arcará com as culpas alheias…” (C. 6 – V.164)
Isto é, ninguém responde pelas culpas e atos do próximo.


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